A Tecnologia Social da Memória pode ser usada por toda pessoa, comunidade, organização social ou empresa que queira construir, organizar e socializar sua história ou de um grupo. Diferentes pessoas (e não só especialistas da área) podem ser mobilizadas e formadas para conceber e desenvolver um projeto coletivo de preservação da memória. Além de documentos, objetos, monumentos e espaços, esta tecnologia propõe a valorização da memória das pessoas.
Reunindo práticas, conceitos e princípios essenciais para públicos diferenciados, com objetivos diversos, essa tecnologia permite a apropriação da metodologia por pessoas e grupos por meio da participação social, baixo custo com grande foco no impacto sócio cultural da iniciativa.
Nesta Tecnologia Social, a memória é vista como uma ferramenta de mobilização que valoriza as experiências e os saberes das pessoas. São diretrizes gerais as seguintes questões:
Diretrizes:
- Para quem? A Tecnologia Social da Memória pode ser usada por toda comunidade, organização social ou empresa que queira construir, organizar e socializar sua história. Diferentes pessoas (e não só especialistas da área) podem ser mobilizadas e formadas para conceber e desenvolver um projeto coletivo de preservação da memória.
- Com o quê? – Além de documentos, objetos, monumentos e espaços, esta tecnologia propõe a valorização da memória das pessoas.
- Por quê? – A memória e a história estão ligadas à construção da identidade de um grupo, bem como à mudança e à preservação de valores e visões de mundo. Toda pessoa e/ou grupo tem direito de participar da produção da memória social. Mobilizar pessoas e diferentes grupos sociais para produzir e socializar suas histórias é democratizar a produção do conhecimento em nossa sociedade.
- Para quê? – Produzir novas histórias permite repensar e reordenar padrões e valores muitas vezes assumidos como absolutos. Articular pessoas e grupos por meio do registro e da difusão de suas experiências pode impulsionar processos de mudança das relações na sociedade. Um projeto de memória pode ainda colaborar para o enfrentamento de desafios sociais específicos, especialmente na área de Educação, Comunicação e Desenvolvimento Comunitário.
Nos últimos treze anos o Museu da Pessoa disseminou a Tecnologia Social da Memória em escolas públicas, em projetos de estudo de território e desenvolvimento local, projetos de articulação de redes, e para um público interessado em conhecer e se apropriar da metodologia de registro e de construção coletiva de projetos de memória, em cursos presenciais e online.