Privilegiar histórias

O primeiro passo para a criação de conteúdo é se perguntar: como eu crio algo que atraia o outro?
O valor está em identificar os significados e as tramas sob a perspectiva do narrador. Estas, mais do que simples descrições de coisas que aconteceram, são histórias que dão um sentido à narração. Escutar o outro significa procurar estes sentidos, identificá-los e procurar evidenciá-los.
É fundamental que o centro da edição seja uma história. Muitas vezes a confundimos com outros tipos de discurso.

O que NÃO é uma história?

  • Uma história não é uma informação.
  • Uma história de vida não é uma justificativa, um comentário, uma opinião. É uma narrativa que o narrador constrói sobre si próprio.

O que caracteriza uma história?

  • Na introdução, na extrodução e na avaliação é que, em geral, entendemos a perspectiva do narrador.
  • A história possui uma coesão, ou seja, o acontecimento refere-se a algo ou alguém que se mantém e se transforma ao longo da história.

O objetivo é sempre privilegiar histórias. Devemos evitar discursos prontos e opiniões para buscar, no processo de edição, as vivências.

Exemplos:

  • Discurso: “A pandemia é uma calamidade e o ensinamento que tiro é a sobrevivência”.
  • História/ vivência: “Ficou um mês sem passar ninguém aqui. A gente tinha que ficar na porta do mercado pedindo dinheiro e as pessoas ficavam com receio mesmo com a gente de máscara”.

Esse tipo de conhecimento é fundamental quando vamos escolher um trecho de história de vida, seja em
vídeo ou citação para produzir os conteúdos.

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