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Tratamento do acervo

Código

O primeiro passo no processo de musealização de uma história de vida implica em dar a ela um código e número de identificação.

O código da entrevista é o registro que ela recebe dentro do projeto ao qual ela pertence, sendo, portanto, variável. Listamos todos os códigos dos projetos que iremos trabalhar neste link.

É necessário certifica-se que o código da história que você recebeu siga o padrão estabelecido pelo o museu:

Cabeçalho

Temos que nos cerificar que toda história tenha um cabeçalho que siga o modelo abaixo:
Projeto Fundação Banco do Brasil
Realização Instituto Museu da Pessoa
Entrevista de Maria Lucia Araújo e Silva
Entrevistado por Tatiana Dias e Aurélio Araújo
Brasília, 06 de Setembro de 2006
Código: FBB_HV035
Transcrito por Augusto César Mauricio Borges
Revisado por VOCÊ <3

Revisão de Histórias de Vida

Após certificar-se de que o código e cabeçalho estejam no padrão do Museu da Pessoa, precisamos revisar a transcrição. Nesta etapa é necessário verificar se a transcrição está de acordo com os critérios estabelecidos pelo Museu – isso inclui corrigir erros de Português, padronizar datas e número, entre outros. Na seção de “Tópicos de Correção” no final deste documento, adicionamos todos os pontos de atenção no processo de revisão de histórias.

Produção

Chegou a hora de produzir! É necessário criar título, minibiografia, sinopse e palavras-chave para cada história recebida. Entraremos em detalhes em cada uma destas etapas a seguir. Porém, destacamos aqui alguns pontos que devem nortear toda a produção:

• Evitar palavra que carregam juízo de valor;

• Evitar adjetivos (triste, feliz, simples, carente, etc.);

• Deve ser focado na história pessoal, e não profissional;

• Evitar referência de tempo: “Trabalha há dez anos…”.

Título

• É a porta de entrada para a história;
• Tem que ser atrativo, mas sempre respeitando a história da pessoa – sem exagerar ou inventar;
• Não deve ser muito longo;
• Evitar títulos com as seguintes características:
• “Uma vida de…” “Uma história de…” “O sonho de…”;
• De _ a _ (ex: De bahia a são paulo, De estagiário a gerente);
• Uso excessivo de locais;
• Títulos em formato de tese.
• Pense: “O que me faria clicar em uma história?”
• Dica: Use frases de efeito ditas pelo entrevistado que sirvam de síntese da entrevista!

Biografia

Breve descrição sobre a pessoa que nos contou sua história; uma “mini linha do tempo” (as informações devem ser apresentadas em ordem cronológica). A biografia deve ser baseada no que a pessoa contou durante a entrevista, por isso não devemos adicionar informações que por ventura acharmos online, pois o entrevistado preferiu não falar sobre isso ou não lembrou-se. Não devemos citar o que o entrevistado
gosta/sonha/se recorda na biografia.

Objetivo: contar um pouco da vida do narrador e informar dados importantes sobre a autora ou autor da história (nome, local e data de nascimento, o que faz atualmente, etc.).
Importante: máximo 6 linhas (cerca de 70 palavras)


Exemplos:

Entrevista de Bartolomeu Campos de Queirós
“Bartolomeu Campos de Queirós nasceu em 1944 e viveu sua infância em Papagaio (MG). Com mais de 40 livros publicados (alguns deles traduzidos para outras línguas), formou-se em educação e artes, e criou-se como humanista. Participou de importantes projetos de leitura no Brasil como o ProLer e o Biblioteca Nacional. Por sua produção literária, recebeu diversos prêmios e condecorações. Faleceu em 16 de janeiro de 2012.”


Entrevista de Vanderlei Fischer
“Vanderlei Fischer nasceu em 1975 em São Paulo. Filho de taxista e dona de casa trabalhou ajudando o pai. Também foi sorveteiro e motoboy. Envolveu-se com furtos de carros e foi preso no início dos anos 90. Após 13 anos de prisão, criou a transportadora de cargas Vander Fischer e se casou. Tem dois filhos.”

Sinopse

Síntese do que a pessoa contou no decorrer da sua história.

Objetivo: trazer, de forma resumida, o que foi contado na história.

Importante: Máximo 5 linhas (Cerca de 50 palavras).

Exemplos:

Entrevista de Tula Pilar Ferreira

“Infância na periferia de Belo Horizonte. Trabalho como doméstica desde a infância. Racismo. Interesse pela leitura e pela literatura. Mudança para São Paulo. Encontro com saraus da periferia. Trabalho em revista Ocas, organização de sarau. Poesia. Filhos. Reflexão sobre a vida.”

Entrevista de Gylmar dos Santos Neves

“Infância em Santos. Primeiros contatos com a bola. Início da carreira profissional no Jabaquara. Passagem pelo Corinthians e pelo Santos. Participação na seleção Brasileira em 58 e 62 e na Inglaterra em 66. Sobre ser goleiro. Excursões pela Europa e a aposentadoria.”

Palavras-chave

• Pontos de atenção:

  • Nomes de projetos não devem ser palavras-chave;
  • Não use #;
  • Pode usar palavras-chave similares: movimento sindical, sindicalismo – desde que não sejam todas deste tema.
  • Substantivos simples devem ser escritos em minúscula. Maiúsculas apenas nomes próprios. Caixa alta somente para siglas (até 4 letras) e/ou acrônimos;
  • Verbos e adjetivos não podem ser utilizados com tags;
  • Número de palavras-chave: 10 é o mínimo e não existe um máximo.

• Pense: “Se eu estivesse buscando este conteúdo específico na página do Museu da Pessoa, que palavras eu colocaria na ferramenta de busca esperando encontrá-lo?”

• Podem ser: Lugares, eventos, temas, instituições, pessoas.

• Exemplos: brincadeira; pescaria; amor; superação; férias; escola; amizade; família; bar; literatura; culinária; Seleção Brasileira de Futebol.

Dica: Anotar tags enquanto revisa a história.

Formulário de Feedback

Toda vez que terminar a revisão de uma história, é necessário responder o formulário de feedback. O formulário é sempre o mesmo para todas as histórias revisadas. Caso ainda não tenha acesso ao link, peça para a sua mentora.
O formulário é essencial, pois é através dele que somos notificados do término de uma revisão. Além disso, conseguimos desenvolver diversas métricas a partir dele, mantendo assim, um controle interno da produção.

Trazemos aqui as principais dúvidas ao preencher o formulário:

Qual o link da história revisada?
1- Na barra de endereços do navegador, na parte superior da página, clique uma vez para selecionar todo o URL.
2- Copie o URL clicando com o botão direito do mouse nele e selecionando Copiar.
3- Cole o URL no formulário, clicando com o botão direito do mouse e selecionando Colar.

Número de toques – caracteres com espaço e Número de palavras
Existem dois caminhos para verificar quantos caracteres e palavras a história possui.

  1. Aperte Ctrl + Shift + C
  2. Clique em “Ferramentas” e selecione a opção “Contagem de Palavras”
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Ainda tem dúvidas e precisa da ajuda de nosso atendimento?

Você pode entrar em contato pelo email atendimento@museudapessoa.org ou abrir um chamado com nosso time de suporte técnico. Para isso, clique no botão abaixo e preencha o formulário detalhando sua solicitação.

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Realização Museu da Pessoa
  Ministério da Cultura