Como normatizar

  1. Recebimento do material: as mídias serão divididas entre a equipe e cada estagiário será responsável por um “pacote” de mídias selecionado por HV.
  2.  Ventilação das mídias: cada mídia deve ser ventilada antes de qualquer outro procedimento. O procedimento deve ser realizado passando-se a mídia pelo aparelho três vezes, para trás e para a frente. Caso a mídia apresente sinais de desgaste ou mal funcionamento mesmo assim o procedimento deve ser repetido com o play por inteiro na fita.

Quando a mídia já houver sido ventilada é recomendada a ventilação por, pelo menos, mais uma vez antes de iniciar os procedimentos de ingest. Atente para possíveis erros que surjam no processo.

  1. Ingest: com a mídia previamente ventilada, cada operador deve realizar o processo de ingest. O programa utilizado deverá estar preparado com o set adequado de forma a garantir que o arquivo resultante seja com o formato nativo (NTSC), ou seja, o mais próximo possível do que foi captado originalmente.

O ideal é que a cada jornada de trabalho sejam digitalizadas entre três e cinco mídias.

Caso fique material pendente, deverá ser armazenado no nicho designado para continuidade no dia seguinte.

  1. YouTube: uma versão editada da entrevista na íntegra em um único arquivo deve ser produzida para upload no YouTube.

O arquivo gerado deve eliminar as colorbars presentes nos arquivos originais e ter a transição entre as mídias feita por um fade simples.

  1. Decupagem: ao longo do processo deverá ser preenchida a ficha-modelo da entrevista, ou seja, o tempo total da entrevista deve ser contemplado, e não a duração de cada mídia.

As mudanças de fita devem ser indicadas e sinalizadas da seguinte forma: [PASSAGEM DA FITA X PARA A FITA Y], sem notação de tempo.

A descrição deve sempre ser feita do ponto de vista do entrevistado, em primeira pessoa. Deve ser utilizada a fala do próprio personagem (um pequeno excerto do trecho), sempre que possível, e acrescidos trechos descritivos quando necessário para contextualização do assunto.

O tamanho da descrição é variável de acordo com o assunto e a fala do entrevistado. O trecho ideal deve ser composto de uma a três linhas, sempre mantendo fidelidade à entrevista.

O tempo deve ser registrado seguindo o modelo de seis dígitos (hora-minuto-segundo  00:00:00), com os números sempre sendo separados por dois pontos.

Ex: (Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=6zUIdqJhq04)

  1. Inserção na Base de Dados: deverá ser preenchida a entidade “Vídeo” de cada história. Devem ser preenchidos os campos das abas “Informações básicas” e “Demais informações”:
  • Nome do vídeo: Caso trate-se de um vídeo correspondente à íntegra da entrevista, o nome do vídeo será o nome completo do(a) entrevistado(a). Caso, porém, trate-se de uma versão editada com alguma finalidade específica, o nome será dado pelo(a) pesquisador(a), assim como no caso das histórias editadas em texto
  • Descrição: Este campo tem o mesmo intuito do campo “Sinopse” da história.
  • Duração: Tempo de duração da gravação. O padrão para tempo deve seguir o seguinte modelo: 00:00:00 (horas, minutos e segundos).
  • Formato do Arquivo: Especificar a extensão do arquivo da gravação. As opções são: 3GPP / 3GPP2 / AVI / ASF / DiVX / MOV / MP4 / MPG/MPEG / MPEG4 / WMA / WMV
  • Resolução do vídeo: Especificar a resolução na qual foi feita a gravação. As opções são: VGA / HD / FULL HD / SD / 4K
  • Ratio: Ratio ou “Aspect Ratio” nada mais é do que a proporção de tela na qual foi feita a gravação. É a relação matemática entre as suas duas dimensões, em geral obtida pela divisão entre as medidas da largura e da altura. As opções são: 16:09 / 4:03 / 3:02 / 21:09
  • Data: A mesma da claquete.
  • Créditos: Caso a gravação tenha sido realizada por um profissional do Museu da Pessoa, o campo deve ser preenchido com “Museu da Pessoa”. Caso um profissional de fora, ou mesmo empresa, tenha sido contratado para realizar a gravação, este é o espaço para creditá-lo. Ex: Cartola Filmes.
  • Decupagem: Deve ser inserido o conteúdo produzido.
  • Suporte Atual: Desde 2012, todas as gravações realizadas pelo Museu da Pessoa são originalmente digitais. O conteúdo é transferido dos cartões de memória das máquinas filmadoras para HDs externos. No caso de entrevistas digitalizadas, o arquivo digital resultante do processo de ingest também é armazenado em HDs externos. Sendo assim, este campo será preenchido apenas com “HD”. A definição exata do suporte será dada pela equipe de acervo, no momento em que o conteúdo, dentro do projeto do qual faz parte, for catalogado. Exemplo de definição exata: HD_0084.
  • Suportes Anteriores: No caso de entrevistas que passaram por um processo de digitalização (ingest) é necessário indicar, além do suporte atual (ver acima), qual é a mídia original. As opções são: MD / DVCAM / MDV / HI8. Neste campo, suportes de mesma natureza devem ser colocados sequencialmente com vírgula (Ex: MDV 1578, 1579, 1580).
  • Observações: Campo de preenchimento livre, criado para abrigar informações que porventura não se enquadrem nos outros espaços. Ex: suporte original degradado ou em processo de degradação (a mídia apresentar drops de imagem).
  • Responsável pela catalogação: Como a ficha de vídeo não necessariamente é preenchida no momento da entrevista (caso do acervo passivo) é necessário se identificar como responsável pelo preenchimento deste documento.
  1. Relatório: Ao final de todo tratamento de entrevista deve ser preenchido um relatório via Google Forms. O formulário abrange o levantamento dos dados mais básicos sobre o processamento das histórias e de indicadores de desempenho e quantidade de material trabalhado.

Sempre que o formulário for preenchido de maneira equivocada ou seja necessária alguma alteração nos dados informados deve ser enviado um e-mail para felipe@museudapessoa.net.

  1. Organização e nomenclatura: O conteúdo digitalizado deve ser armazenado em duas versões:

a) o material bruto deve ser colocado em uma pasta nomeada com o código da entrevista e com a numeração de cada mídia digitalizada nos respectivos arquivos.

b) a versão editada um único arquivo para o YouTube deve ser armazenada e nomeada com o código da entrevista e o nome do entrevistado.

Este artigo foi útil para você? Sim Não

Como podemos ajudar?

Ainda tem dúvidas e precisa da ajuda de nosso atendimento?

Você pode entrar em contato pelo email atendimento@museudapessoa.org ou abrir um chamado com nosso time de suporte técnico. Para isso, clique no botão abaixo e preencha o formulário detalhando sua solicitação.

Abrir chamado
  Lei de incentivo à cultura
Apoio Financeiro BNDES
Realização Museu da Pessoa
  Ministério da Cultura