Programa de Acervo

Linhas Gerais

O acervo, atualmente composto por cerca de 18 mil histórias de vida, registradas em áudio e vídeo, e por um banco de imagens de aproximadamente 60 mil fotos e documentos digitalizados (desenhos, ilustrações, documentos pessoais, mapas, etc). Apesar do período de constituição deste acervo ser relativamente recente, seu conteúdo transcende, em muito, este período da história brasileira. As narrativas de vida, assim como as imagens coletadas, referem-se não somente à trajetória de vida dos entrevistados (que abarcam do final do século XIX ao século XXI). Nelas estão também presentes as origens familiares e suas trajetórias espaciais, sociais e culturais. O conteúdo nos permite acessar, por exemplo, os principais movimentos migratórios que abarcam o século XIX, os saberes e fazeres presentes na cultura brasileira desde os tempos coloniais, os usos e costumes de cada época etc. 

O valor histórico deste acervo reside em sua representação como memória nacional, fonte de conhecimento e valorização das culturas e histórias do Brasil. Está também em sua capacidade de abordar diversos níveis de um “jogo de escalas” histórico, permitindo observações do micro ao macro. Níveis não alcançáveis com a utilização de apenas livros ou documentos. Privado e geral estão imbricados e garantem a riqueza e singularidade deste conteúdo. Um valor que reside nas experiências e vivências de cada entrevistado, daí seu caráter de patrimônio cultural imaterial, de valorização de saberes e tradições. 

Mas para além de todo o valor histórico, o que este acervo tem de especial é o fato de ser um grande repositório de experiências humanas. Histórias de amor, superação, medo, dor, vida e morte. Apresenta uma história múltipla, plena de vivências, emoções, interpretações. Tantas interpretações quanto as histórias que possui.

Imagens

Durante a vida, cada pessoa junta fotografias/documentos/objetos que possuem, para ela, um significado especial (uma pessoa, um momento marcante, um documento que transformou sua vida – um amuleto, por exemplo). O significado que aquele item possui para ela é o que o Museu da Pessoa tem por objetivo integrar ao seu acervo. Sendo assim, o museu estimula todas as pessoas que nos contam suas histórias, seja via plataforma digital ou de forma presencial, a selecionar e trazer/enviar imagens que considerem importantes em suas vidas. Os objetos, ilustrações, documentos, mapas, fotos, entre outros, trazidos pelos entrevistado(a)s são fotografados ou scaneados e devolvidos no mesmo dia em que a entrevista é realizada. No caso das colaborações via plataforma digital, os usuários fazem upload das imagens que desejam atrelar à sua história. Deste modo, todas as imagens presentes no acervo do Museu da Pessoa estão no formato digital.

O Museu da Pessoa não coleta que não sejam relacionados com a história da pessoa entrevistada, ou que não tenham sido selecionadas por ela. Seu valor está justamente na história que ela conta sobre cada imagem. Neste sentido, a qualidade de catalogação da foto, documento e objeto é tão importante quanto a entrevista.

Histórico

O período inicial da história do Museu da Pessoa deixou marcas profundas naquilo que viria a se constituir posteriormente como o seu acervo. No começo, o Museu realizava basicamente projetos institucionais e o resultado final destes projetos (as entrevistas, fichas e imagens produzidas) gerava o acervo do Museu da Pessoa. As fitas, transcrições e fotos digitalizadas eram armazenadas em base de dados. O material audiovisual era simplesmente armazenado em uma sala, sem preocupações mais técnicas quanto à organização e acondicionamento.

Em meados dos anos 2000, após estabelecer-se no endereço atual, a equipe começou um grande trabalho de organização, tanto dos objetos e documentos como do espaço. A partir de então, inicia-se um esforço voltado para a organização e catalogação sistemática do acervo (fichas de registro, licenças de uso de imagem, mídias analógicas e arquivos de imagem), além da reformulação do site. 

Em 2012\2013 implantou-se oficialmente a área de Museologia. Iniciou-se a revisão de todo o acervo e seus controles e organizou-se a documentação museológica. Nesta época foram refeitas as fichas de campo, Termo de Doação, e de Permissão de Uso além da normatização e controle do fluxo interno de acervo desde a captação até a sua guarda técnica.  Implantou-se os serviços de conservação do acervo e organização da Reserva Técnica que consistiu em controle de climatização, descarte de materiais não condizentes com a política de acervo e ampliação do mobiliário de guarda. Paralelamente, em função da criação da nova plataforma digital do museu, desenvolveu-se um novo sistema de catalogação do acervo inserido.

Temas e tipologias do Acervo

É tarefa difícil classificar o acervo do Museu da Pessoa por linhas temáticas, tendo em vista a abrangência das histórias de vida, que possibilitam uma infinidade de possibilidades quanto à recortes e delimitações. 

De todo modo, é possível vislumbrar uma série de temas possíveis, tais como: desenvolvimento industrial no Brasil, saúde, comércio, mulheres empreendedoras, futebol, superação, moradia, migrações e imigrações, saberes tradicionais, música, política, educação, literatura, meio ambiente, entre muitos outros. Por meio do acervo pode-se também abordar temáticas mais humanas e parte da vida privada como amor, casamento, costumes, anseios, perdas, doenças, tragédias e alegrias familiares, conquistas de trabalho e frustrações pessoais.

Dinâmica de Aquisição de Acervo

O Museu da Pessoa possui diversas formas de captação de histórias. São elas:

  1. Programa Conte Sua História: É a principal porta de entrada de novas histórias no acervo. A captação de conteúdos se dá de duas maneiras: 1) plataforma digital – por meio da ferramenta Conte Sua História, qualquer pessoa pode registrar sua história, enviar suas fotos, documentos, vídeos e áudios; ou ainda registrar histórias de outras pessoas ou grupos sociais; 2) estúdio aberto – qualquer um pode se inscrever para uma entrevista no estúdio localizado na sede física do Museu da Pessoa
  2. Projetos temáticos: entrevistas realizadas no âmbito de projetos de pesquisa realizados sob demanda de empresas e instituições diversas;
  3. Museu que Anda: cabines móveis e expedições que levam a equipe do Museu da Pessoa para entrevistar pessoas em vários lugares do país;
  4. Disseminação da metodologia: capacitação – via cursos e/ou formações segmentadas de pessoas e grupos sociais que passam a realizar coleta e tratamento de histórias de seu interesse. O grupo torna-se então responsável por todo o processo de captação, tratamento e disseminação das histórias coletadas;

Organização e Gerenciamento de Acervo

Cada entrevista constitui uma unidade do acervo − uma “obra” – formada pela gravação em áudio ou vídeo da entrevista e a transcrição de cada narrativa que é, por sua vez, acompanhada do que denominamos material complementar − fotos e documentos – também unitariamente digitalizados e catalogados. 

Os documentos  textuais  estão organizados de duas maneiras: as fichas de catalogação (que remetem tanto ao conteúdo das entrevistas como às informações referentes aos próprios entrevistados) encontram-se organizadas em caixas-arquivo de plástico, numeradas sequencialmente e identificadas por etiquetas que informam seu conteúdo (uma listagem contém a descrição mais detalhada de cada conteúdo, de acordo com a numeração das caixas); As licenças de uso de imagem estão acondicionadas em pastas suspensas organizadas em armários-arquivo. As pastas são identificadas por nome do projeto e os documentos estão dispostos em ordem alfabética. Toda a documentação do gênero encontra-se em prateleiras de madeira, na sala de Museologia 

Os documentos eletrônicos e filmográficos estão organizados em tabelas Excel e na Base de Dados – que progressivamente será a fonte principal de informação. As tabelas contêm uma descrição de seu conteúdo e informações gerais e são identificadas por códigos numerados sequencialmente com base no suporte (Ex: MD_0001 a MD_1763; MDV_0001 a MDV_8161). No caso dos suportes com cartucho, são mantidos os originais, alinhados sequencialmente com uma etiqueta de identificação contendo sua numeração. CDs e DVDs estão ordenados por sequencia em organizadores. Todo o material encontra-se em prateleiras e gavetas de um armário de aço deslizante no interior da reserva técnica da instituição.

O material de natureza bibliográfica encontra-se em armários de acesso restrito, com etiquetas que os identifica como pertencentes ao acervo do museu – enquanto material institucional e/ou de referência. 

Quanto ao acervo iconográfico, a documentação acumulada em suporte físico, como fotografias impressas, negativos e cromos, estão alocados em prateleiras do armário deslizante, no interior da reserva técnica. A maior parte deste conteúdo é de registro de eventos institucionais, como imagens de making-of dos projetos. O acervo fotográfico de maior volume, incorporado juntamente ao processo de gravação das histórias, já é coletado em formato digital (uma cópia licenciada do documento original que segue em posse do proprietário – cada entrevistado), estando armazenado digitalmente e em mídias de preservação, somando cerca de 60 mil imagens.

Quantitativamente o Museu apresenta hoje os seguintes números, listados de acordo com os seus suportes documentais:

– Textual: 16,77 metros lineares (cessões: 2,63 metros lineares, caixas: 14,14 metros lineares);

– Eletrônico: 6245 CDs, 3083 DVDs, 1763 MiniDiscs MD, 105 HDs (Total: 11.196);

– Filmográfico: 8161 fitas videomagnéticas em Mini DV, 945 fitas videomagnéticas em DVCAM, 343 fitas videomagnéticas em Hi8, 88 fitas videomagnéticas em Betacam, 433 fitas videomagnéticas em VHS, 265 fitas videomagnéticas em K7 (Total: 10.235 fitas videomagnéticas);

– Bibliográfico: 10 periódicos, 462 livros, 162 fôlderes, 25 panfletos;

– Iconográfico: 4643 fotografias, 59 cartões-postais 

Gerenciamento do acervo – Além das tabelas e listagens (em formato excel) as informações descritivas sobre o acervo também são registradas em nossa Base de Dados. Atualmente o Museu da Pessoa trabalha sua Base de Dados, um SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada), a partir de um CMS (Content Management System ou Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) chamado Shiro, desenvolvido para atender às especificidades deste acervo. A Base funciona a partir do conceito de entidades. Cada entidade possui campos próprios para serem preenchidos e diz respeito a algum tipo de conteúdo a ser exibido na homepage do museu. A página inicial da base apresenta as entidades e ferramentas disponíveis para o usuário.

O Sistema tem diferentes graus de acesso, que permitem maior ou menor controle de inserção e edição das informações e conteúdos. No que se refere à catalogação do acervo, as entidades utilizadas são: Projetos; Organizações; Coleções; Histórias; Pessoas; Imagens; Vídeos; Textos e Áudios. Cada entidade diz respeito a algum elemento que compõe o acervo, sendo que dentre estes elementos o central é a história. Por uma opção metodológica, todas as demais entidades devem estar relacionadas a ela durante o processo da catalogação.

Toda entrevista realizada pelo Museu tem início com o preenchimento das fichas de catalogação: fichas de cadastro da história, imagem, personagem e claquete da entrevista. Nestas fichas constam informações a respeito do conteúdo da entrevista (sinopse da história, tags para busca, etc.) informações pessoais do entrevistado e informações sobre o processo de produção da entrevista (código da história, data e local da entrevista, entrevistadores, entrevistado, etc.). São preenchidas também as licenças de uso de imagem, uma via para o Museu e outra para o entrevistado, que autorizam ao Museu registrar, garantir a guarda e disseminar aquele depoimento como patrimônio cultural, de acordo com sua missão institucional. Este documento é assinado pelo entrevistado sempre após a realização da entrevista.

Além destas fichas, os entrevistados também trazem imagens (o Museu pede que tragam cerca de dez fotografias que considerem ilustrativas ou importantes em sua trajetória de vida), que são escaneadas com um scanner de mão (resolução acima de 350dpi) e igualmente catalogadas em fichas (código da imagem, data, local, conteúdo).

As entrevistas são então gravadas e armazenadas em duas vias (uma mídia de preservação e uma mídia de acesso – têm sido utilizados pelo Museu, respectivamente, o LTO e o HD). Os áudios são extraídos e enviados para transcrição. Cada vez que uma entrevista é concluída e processada (ou seja, foi transcrita, revista e editada) segue-se a catalogação do depoimento na base de dados. O ponto de partida é a própria História: tudo o que for inserido será relacionado com esta história criada. Começa então a preenchimento dos campos da nova história com as informações coletadas durante a entrevista.

Não há fichas catalográficas referentes aos suportes, quaisquer informações que dizem respeito às especificações técnicas são inseridas diretamente no sistema, como em que mídia ela se localiza fisicamente, registros anteriores (outros suportes de mídia, por exemplo), estado de conservação das mídias e integridade do conteúdo (problemas de drops, problemas de áudio, iluminação, qualidade da gravação, etc..). Porém, estas informações encontram-se em tabelas de controle de mídias, salvas à parte na pasta da área no servidor interno do Museu.

Uma vez criada a história e inseridas as informações referentes a ela nos campos correspondentes, o passo seguinte consiste em relacioná-la às demais entidades que a complementam. Estão relacionadas à história: pessoas (que inclui tanto entrevistados como entrevistadores); imagens (retratos tirados no dia da entrevista e imagens de acervo pessoal do depoente); vídeos brutos e editados (vídeo editado da entrevista com link para o canal do museu no YouTube); áudios brutos e editados; Organizações (entidade produtora do depoimento, a maior parte do acervo do museu é de autoria do próprio Museu da Pessoa, por exemplo); projetos (importante para organização interna, se refere ao contexto de produção do depoimento) e Coleções (quando a entidade em questão será agrupada de modo a compor uma coleção no plataforma digital. Importante ressaltar que a coleção também poderia ser composta apenas por imagens ou vídeos, de modo que a entidade “Coleção” pode eventualmente não estar relacionada à história nenhuma por questões curatoriais específicas à coleção em questão). 

Após a inserção da história estar concluída e com todas as entidades devidamente relacionadas a ela, a última etapa consiste em adicionar as TAGs. A TAG é uma palavra-chave ou termo que é associado com uma informação, a descreve e permite uma classificação da informação baseada nestas palavras-chave. As TAGs são fundamentais para qualificar e otimizar as buscas no acervo do museu pela plataforma digital. Além da História, também devem ter Tags Imagens e Vídeos, visando um refinamento da ferramenta de busca e maior acesso às informações.

Os campos da base de dados são praticamente os mesmos encontrados nas fichas. A inserção completa na base de dados deve, portanto: contar com todas as informações recolhidas durante o processo da entrevista nas fichas bem como as informações das entidades a ela relacionadas; ter todas as entidades que lhe são associadas relacionadas e estar com as TAGs adequadas (tanto nas histórias como nas entidades relacionadas).  

A plataforma digital Museu da Pessoa funciona como um espelhamento do banco de dados, estando ali presentes todas as informações pertinentes à pesquisa no acervo. Existem várias maneiras para apresentar o acervo: a entrevista transcrita revisada, uma edição da história (de aproximadamente duas laudas), a descrição do conteúdo do vídeo com uma sinopse. Existe ainda a possibilidade de fazer download em formato PDF da entrevista transcrita na íntegra, além das imagens referentes aquela história (fotografias, documentos pessoais, ilustrações). Quanto ao vídeo, atualmente o Museu da pessoa faz uma edição de 1 a 3 minutos e coloca em seu canal do Youtube. 

O Museu da Pessoa está estudando formatos de apresentar, além do vídeo editado, também vídeos brutos para acesso ao total da entrevista.

Além da busca rápida, qualificada pelas TAGs, a ferramenta de busca avançada permite que o pesquisador consiga acessar a informação por filtros, de acordo com os dados presentes nas fichas de catalogação, conseguindo atingir como resultado uma busca mais orientada de acordo com sua necessidade.

A política de descarte do Museu consiste em descartar apenas material duplicado. Cópias feitas para uso corrente podem ser descartadas, como, por exemplo, cópias em VHS feitas com este propósito e cujo conteúdo já foi digitalizado. Não são descartadas mídias originais, mesmo após a digitalização de seu conteúdo. Para o Museu da Pessoa a digitalização é parte do processo de preservação do conteúdo, não apenas uma transposição do mesmo. Toda mídia original é mantida como parte integral do acervo e submetida às condições de conservação preventiva.

Política de Salvaguarda

Conservação Preventiva

A Conservação Preventiva pode ser definida como um conjunto de ações adotadas com o intuito de melhoria do ambiente e dos meios de armazenagem, visando prevenir e retardar a degradação do conteúdo. A formulação de um plano de conservação preventiva é a concepção, coordenação e execução de um conjunto de estratégias sistemáticas organizadas no tempo e espaço, desenvolvidas por uma equipe interdisciplinar com o consenso da comunidade a fim de preservar, resguardar e difundir a memória coletiva no presente e projetá-la para o futuro para reforçar a sua identidade cultural e elevar a qualidade de vida. 

O acervo do Museu da Pessoa em si é uma breve história da produção de suportes audiovisuais ao longo das últimas três décadas, dada a variedade dos suportes e formatos magnéticos, ópticos e digitais. São Betacams, VHSs, DATs, Hi-8s, K7s, DVCAMs, MiniDVs, MiniDisc, DVDs, CDs e HDs. 

Estas mídias de variados suportes e formatos estão acondicionadas em uma pequena reserva técnica, dividindo o espaço com uma biblioteca de referência, material de divulgação institucional (folders, marca-páginas, convites, etc.), negativos (acondicionados em álbuns) e fotografias de making-of de alguns projetos e exposições (em álbuns fotográficos comuns).  As mídias estão em seus cartuchos originais com uma etiqueta de identificação, numeradas sequencialmente por mídia, em um armário deslizante. O servidor interno do museu, que atende todas as áreas, também fica no local. 

A maior parte do acervo é composta por suportes de meio magnético, principalmente por MiniDVs, o que faz da questão digital um dos maiores desafios a serem enfrentados pela equipe como medida de conservação preventiva. Hoje, aproximadamente 65% do acervo encontra-se digitalizado, porém este conteúdo encontra-se armazenado ou em HDs com Backups em outros HDs, também localizados na mesma reserva técnica, ou em DVDs, que serviam de backup de algumas das mídias analógicas.

Reserva Técnica

A Reserva Técnica do Museu da Pessoa está localizada na parte dos fundos de sua sede física, no subsolo, em uma sala de 2,50m por 4,50m. Possui uma única porta e não há janelas.  Conta com armários deslizantes de prateleiras e gavetas de aço com pintura eletrostática,  aparelho de ar condicionado e um desumidificador Arsec, ambos utilizados para manter a sala climatizada entre 18ºC e 21ºC e níveis de umidade entre 50% e 55% (foi consultado o guia do Arquivo Multimeios do Centro Cultural São Paulo – CCSP como referência), condições regularmente verificadas pela equipe responsável em um termo higrômetro digital. O acesso à reserva técnica é restrito e controlado pela equipe responsável.  


DVCAMs e MiniDVs compões a maior parte do acervo do Museu. Na imagem também o termo higrômetro, fundamental para o acompanhamento e manutenção da reserva técnica.

Política de Uso do Acervo

O Museu da Pessoa abre suas portas, físicas e virtuais, para qualquer cidadão interessado em conhecer seu acervo. Desde a primeira base de dados, os depoimentos são catalogados de forma a permitir uma busca que atenda a públicos e interesses diversos. A plataforma atual (quarta plataforma, lançada em 2014) permite acesso amplo e gratuito aos depoimentos assim como ao material iconográfico. As solicitações de acervo são feitas diretamente ao setor de museologia. As pesquisas presenciais acontecem mediante agendamento prévio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Com o objetivo de ampliar o público, o Museu da Pessoa organiza as histórias e as imagens em coleções temáticas (em geral relacionadas com temáticas de relevância nacional). Os vídeos em seu canal são editados em no máximo 3 minutos e organizados em listas temáticas e as mídias sociais (Twitter, Facebook, Instagram) funcionam como mobilizador cotidiano para conectar o público com o conteúdo das histórias e de seu acervo. 

Os conteúdos divulgados pelo Museu da Pessoa podem ser utilizados mediante o cumprimento das seguintes normas: 

  1. Pessoa Física

 Se você é pessoa física e quer: 

• Modificar os conteúdos disponíveis no portal do Museu da Pessoa para produção de diferentes produtos (vídeos, podcasts etc.), criando obras derivadas; 

• Copiar, distribuir, exibir e/ou executar os conteúdos em diversos meios, como em seu blog ou site pessoal; 

Você pode fazê-lo nas seguintes condições: 

• Dar crédito ao Museu da Pessoa toda vez que os conteúdos ou obras derivadas destes conteúdos forem divulgadas; 

• Restringir a utilização a produtos sem finalidades comerciais; •

  1. Pessoa Jurídica 

Se você é pessoa jurídica e quer modificar, copiar, distribuir, exibir e/ou executar os conteúdos disponíveis no portal do Museu da Pessoa, deve entrar em contato com a equipe do Museu e realizar o licenciamento do conteúdo.

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