Pressupostos para diagnóstico

1. A princípio deve-se iniciar o diagnóstico para descarte pelas mídias mais antigas em função da digitalização de fitas.
2. Considerar condição conservação x acesso.
3. Os suportes em fita magnética tem se mostrado mais longevos e seguros que os suportes em discos ópticos. Além da flexibilidade da fita esses suportes são protegidos por embalagem integrada. Registros em fitas tem mais qualidade.
4. Suportes ópticos em geral não são mídias seguras para armazenamento. Com o passar do tempo, som e imagens costumam apresentar defeitos além de estarem passiveis de riscos e quebra.
5. A ação de descarte deve ser rigorosamente controlada. A varredura será programada considerando-se a totalidade do acervo de forma a manter a integridade de acervo de cada Projeto ou Coleção.
6. Em caso de cópias, verificar a fidelidade da cópia:  se o arquivo original está adequado e com qualidade de imagem.
7. CDs de áudio são na maioria cópias de trabalho para os transcritores. Alguns são cópias de K7 (ver lista TABELA DE TRANSCRIÇÃO)
8. A maioria dos MDs são cópias de registros em áudio.
9. O material da área de comunicação deverá ser ainda inventariado.
10.  Serão consideradas acervo de histórias de vida narrativas e imagens que possuam Licença de Uso de Imagem assinada. Outras imagens poderão ser catalogadas em Banco de Imagens de Terceiros ou descartadas.

Estrutura Organizacional do Acervo

 

Suportes por mídia

MIDIA	DATA	SUPORTE
K7	1987 a 1989	fita magnética
VHS	1992 a 2001	fita magnética
Hi8	1994 a 2002	fita magnética
BETACAM	1999 a 2003	fita magnética
DVCAM	2000 a 2003	fita magnética
DAT	2001 a 2006	fita magnética
CD	1988 a 2014	disco óptico
DVD	2001 a 2014	disco óptico
MDV	2006 a 2007	disco óptico
MD	1998 a 2006	disco óptico
CD-ROM	1992 a 2003	disco óptico
HD	2012 – atualmente

Tipos de conteúdo por formato de registro

ÁUDIO	VÍDEO	IMAGENS
HV	HV	ORIGINAL
CB	CB	CÓPIA
AE	VE	ALTA
TM	TM	BAIXA
MUSICA	RH	RETRATOS
PROGRAMA DE RÁDIO	MO	SELEÇÃO
PODCAST	MASTER	TRATADA
	IMP	COMPRADAS
	INST	AC PESSOAL
	RM	AC INST
	RH	IMP
	PROGRAMA DE TV	EVENTO
		RH
		MAT PUBLICDD
		DOC WORD e PPT
		PPT
		MO

Outros conteúdos

Documentário

Formação

Seminário

Material de Comunicação

Jornais  e Revistas

Exposição virtual CD-ROM

Livro PDF

Siglas

HV	História de vida
CB	Cabine
TM	Temático
MO	Making of
VE	Vídeo editado
AE	Áudio editado
MASTER	Corte de edição original
IMP	Instituto museu da pessoa
INST	Institucional
AC	Acervo
PPT	Power point
DOC	Documento texto
MAT PUBLICDD	Material de publicidade
VC	Videoteca de consulta
CDTECA	Áudio de consulta
BK	Backup
IC	Imagens de cobertura
RH ou RM	Roda de história ou memória

Procedimentos e critérios para descarte

1. Seguir os procedimentos pressupostos de descarte estabelecidos antecipadamente, cumprindo-os do começo ao fim. Essa é a forma de garantir que todo o acervo passe por uma avaliação, evitando duplicidade ou lacuna de indivíduos de acervo, ou seja, não submeter o mesmo individuo de acervo à procedimentos já realizados ou o inverso, que algum indivíduo seja desconsiderado.
2. Seguir a classificação por PROJETO, seguindo do mais antigo para o mais recente.  Utilizar o Diagnóstico do Acervo do Museu da Pessoa, no qual os mesmos estão listados e com as informações pertinentes a cada um relacionadas.
3. Digitalizar as mídias originais e armazenar o conteúdo em mídias de preservação pré-estabelecidas.
4. Os materiais a serem descartados deverão ser separados em guarda temporária e descartados mediante avaliação e periodicidade a ser definida..
5. A efetivação do descarte consiste em:
6. Documentação de acervo: conferência e anotações noDiagnóstico do Acervo do Museu da Pessoa.
7. Inutilização por trituração da mídia, salvo os HDs externos reutilizáveis.
8. As mídias cujo conteúdo é backup de servidor deverão ser analisadas ao final do processo.
9. Material da área de Comunicação e reportagens sobre o museu deverão ser analisadas ao final do processo.
10. O material descartado deve ser destinado de acordo com as práticas correntes de descarte consciente do ponto de vista ecológico.

O descarte não implica necessariamente a inutilização.  Estabelecido o objetivo de descarte o material poderá ser objeto de doação, transferência ou empréstimo, devidamente decidido, justificado e documentado pela comissão de descarte.

Serão descartadas

1. Cópias em disco DVD, MD e VHS em geral.
2. Transcrições em discos de “CDs de áudio” listados nas tabelas de material transcrito e de CDs de áudio.
3. Vídeos de outras instituições utilizados como consulta para pesquisa do museu.
4. Seleção de fotos para livros e documentários que já estão de alguma forma catalogadas pela origem em alta.

Serão mantidas

1. Originais em fitas K7, VHS, Hi8, BETACAM, DVCAM, MiniDV, MD e DAT, mesmo que digitalizadas e armazenadas em suporte de preservação adequado.