Os metadados são representações de informação digital associadas a um recurso online, ou seja, são dados sobre o próprio dado, no caso os documentos. Contêm descrições sobre os documentos e permitem o acesso à informação sobre eles sem a necessidade de abri-los. A importância dos metadados para a preservação está relacionada à facilidade de recuperação dos dados, possibilitando maior agilidade em processos de seu tratamento técnico. A padronização e a normatização descritiva garantem dados semelhantes para troca e interoperabilização entre sistemas, se necessário.
Até o presente momento, a gestão dos metadados não foi plenamente discutida para além do escopo das ações da Plataforma de Gestão do Acervo (onde as informações equivalentes são alimentadas nos respectivos campos). A padronização utilizada atualmente pelo Museu para a catalogação atende minimamente aos padrões amplamente estabelecidos no modelo Dublin Core, com uma série de padronizações para a natureza específica das histórias de vida.
Caberá à Comissão Permanente de Preservação Digital (CPPD-Mupe), tão logo esteja estabelecida, a reavaliação eventual dos padrões estabelecidos, bem como a expansão da Gestão de Metadados na instituição de acordo com as prioridades e necessidades institucionais. Também será reavaliada a adequação do padrão adotado pela instituição em relação aos padrões estabelecidos na comunidade museal e arquivística (como o já mencionado Dublin Core, o Premis, entre outros).
