- Modelo Storytelling e não “roda de conversa”
- Exibição do acervo baseada em curadoria do Museu sobre “peças mais interessantes”
- Toda história deve ter um conceito que vá além dos eventos. A história de um grande amor vivido pode ser uma metáfora sobre grandes chances que quase deixamos passar. Uma boa forma de refletir sobre isso é usar a fórmula de Alex Blumberg (Gimlet Media): “Vou contar uma história sobre ______ e ela é importante porque ______”. Ao se formular essa frase em voz alta, conseguimos ter uma noção do potencial da história que se quer contar;
- Ter um apresentador/a com nome, para servir de guia para o ouvinte. Nos programetes já produzidos pelo Museu (Memórias da Literatura Infanto Juvenil), por exemplo, nós temos esse apresentador, mas ele é anônimo. Fica estranho, não há uma saudação, uma apresentação de fato. “Eu sou Fulano e hoje vamos conhecer a História de _____, e vocês vão gostar dela pois _____”, dando um tempero/motivação para o ouvinte ir até o fim.
- Ter um apresentador/a com nome, para servir de guia para o ouvinte. Com o uso de plataforma própria que permita que os usuários enviem suas histórias em áudio e vídeo, há grande potencial de que os relatos sirvam para produção de programas do mesmo estilo do Love+Radio, um dos melhores podcasts narrativos nos EUA, conhecido pela ausência de narrador e eficiente imersão na narrativa apresentada.
- Temporadas anuais ou semestrais, de 10 episódios cada, tendo estes cerca de 1 hora de duração.
- Periodicidade é muito importante. O podcast do museu da pessoa, assim como os vídeos editados, tem de ser lançados sempre em um mesmo dia e período. Ex: toda 3ª pela manhã um novo episódio é lançado.
- Utilizar a marca Museu da Pessoa. Todo vídeo e todo podcast precisa ter as palavras “Museu da Pessoa” ditas. Não basta letreiro, não basta arte de vitrine. De preferência no início e no final, padronizadas dentro de cada produto. “Aqui em mais um vídeo da série Receitas do Sertão do Museu da Pessoa vamos ver (….) por hoje é só, até a próxima terça-feira aqui no canal do Museu da Pessoa”.
- A qualidade dos arquivos dos podcasts pode terá como padrão 128kpbs
Títulos. Alguns agregadores exibem, ou até priorizam, o nome do arquivo. “ML003”, por exemplo, não é recomendável. Melhor o nome do programa por extenso, seguido do tema, título ou convidado, usando underlines entre as palavras, sem acentuação, já que alguns agregadores não lêem acentuação em PT. Ex:: “Historias_da_Literatura_03_Ivan_Mizanzuk.mp3”