Para além da importância do registro histórico, o objetivo dos vídeos do Museu da Pessoa é criar uma experiência imersiva para o espectador. O foco é a história. Portanto, as decisões quanto à ambientação da entrevista precisam ser tomadas nesse sentido. É importante que não haja muita informação no fundo, que possa competir com a pessoa que nos conta sua história. Em caso de entrevistas realizadas durante expedições, em espaços abertos, deve-se retirar o foco do fundo, centrando-o sempre na pessoa.

• Fundos neutros são sempre a prioridade.

• No caso de gravações que aconteçam na casa das pessoas ou em seus locais de trabalho, por exemplo, o ideal é levar um tripé que possibilite a montagem do fundo neutro. Caso o objetivo seja levar em conta elementos da paisagem como recurso na gravação, deve-se buscar desfocá-lo.

• Deve-se utilizar lentes bem claras, que permitam gravação com pouca luz (do tipo F1.2) e optar pela maior abertura possível, para desfocar o que não for o objetivo. Isso é um truque que ajuda a obter uma imagem final de qualidade, ainda que haja muito ruído na paisagem.

• É muito importante cuidar do foco, porque com uma profundidade de campo restrita é muito fácil “errar o foco”. Para isso, é importantíssimo dar um “zoom” na câmera na parte em que se quer focar, estabelecer o foco e depois retornar ao enquadramento original.

Referência para o processo: https://fotografiamais.com.br/profundidade-de-campo/

Dicas para os usuários

• Uma parede lisa e de cor clara pode ser uma ótima opção para gravações em casa. Um lençol esticado e preso com fitas adesivas também ajuda caso não exista melhor opção.

• Busque um ambiente sem muito elementos no fundo (quadros ou outros objetos decorativos

• Evite ambientes com fundos espelhados

• Evite posicionar a pessoa entrevistada em frente à janelas ou portas

• Foque no personagem, nunca no fundo