Seguindo a mesma lógica de fundo e ambientação, a iluminação deve criar uma experiência imersiva. Luzes muito fortes criam desconforto para a pessoa entrevistada e também para quem assiste. Ainda mais no caso de entrevistas de história de vida, que, em geral, são bastante longas. Da mesma forma, criar ambientações com  luzes muito dramáticas, como as de uma peça de teatro, pode gerar sombras no rosto de quem conta a história e causar sensações diversas em quem assiste. No geral, o foco na história contada fica comprometido. Desta forma, o Museu da Pessoa adota um padrão standard para a criação de uma iluminação neutra.

• iluminação de 3 pontos, com luzes difusas. Dois Leds de 1000W e um Led de 500W.

• Um led de 1000W deve ficar atrás do entrevistado  em um ponto alto e angulado fazendo um contra luz. O segundo faria a luz principal. O led de 500W faria a luz de preenchimento. Essa diferença de potências entre a luz principal e a de preenchimento criaria uma leve sombra, não deixando a luz tão chapada.

Esse link abaixo explica passo a passo como montar o esquema.

Usando o celular

• É importante que se grave sempre à favor do sentido da luz. Ou seja, que a luz reflita na pessoa que vai ser gravada. Caso contrário teremos imagens em contraluz,  comprometendo o resultado da entrevista.

• No caso de ser inevitável que o fundo esteja mais claro, é preciso ajustar a fotometria para o rosto da pessoa, deixando o fundo “estourar”. Isso é possível a partir de configurações da própria câmera do celular. Vale lembrar que alguns aparelhos apresentarão este recurso, outros não. 

• Dar preferência para ambientes bem iluminados e tomar cuidado no posicionamento do entrevistado de modo que não fiquem sombras no rosto da pessoa entrevistada.

• Em caso de optar por ambientes com iluminação natural, atentar sempre para o fato de que a luz sofrerá alterações dependendo da duração da gravação. Evitar gravar ao entardecer, por exemplo.